Estive no Coliseu dos Recreios em 1991 para ouvir e ver, exactamente por esta ordem, o que eu considerava a Voz ideal para que se houvesse Céu, cantásse para todos que lá entrássem.
Não me enganei.
O Céu sem a voz de Pavarotti seria como um bolo de aniversário sem velas.
Tenho a certeza que, hoje mesmo, à sua entrada Lá, cantará para si próprio...
Luciano Pavarotti não é de lado nenhum em particular. Nem de Modena, nem de Itália. Não é Europeu, nem Americano.
Luuciano Pavarotti é como o Sol. Brilha em toda a parte e quando brilha, todos ficamos inundados de Luz.
Luciano Pavarotti, "O SOLE MIO", "OCCHI DI FATA", "SERENATA", "L`ELISIR D´AMOR", canta para mim.